domingo, 6 de junho de 2010

Para refletir ...




Refletir, discutir, pensar são grandes desafios apresentados neste século, são resultados da utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação no processo educacional, pois a educação do futuro segundo Market(1992) é aquela que prepara para a vida, para tomar decisões, para integrar conhecimentos.Percebe-se então uma educação que prepara o individuo para agir, não apenas reagir; planejar e não apenas executar, capaz de criar e desenvolver a intuição e a sensibilidade.
A tecnologia nos trouxe a internet que é capaz de mexer com os paradigmas educacionais, possibilitando uma nova forma de comunicação com os alunos, preparando estes para um mundo de transformação, aonde as informações chegam sob diferentes óticas e cabe ao insubstituível professor a análise junto ao seu aluno de um descortinar de “verdades”.

MARKET,W.Não estamos formando os vencedores, mas os perdedores de amanhã.Revista Nova Escola, São Paulo,n 54, set. 1992

BRITO,Glaucia da Silva.Educação e novas tecnologias: um re-pensar. 2º edição-Curitiba:Ibpex, 2008.

Aluna: Adriana Cammarano Ribeiro





quarta-feira, 2 de junho de 2010

Por uma visão pedagógica da interação mediada por computador
O uso da rede de computadores na EaD deve servir para ampliar as possibilidades de interatividade ou comunicação recíproca entre professores e alunos e devem ser vistos como ferramentas de apoio à aprendizagem ou ferramentas cognitivas, como denominadas por Jonassen (2007)[7]. Isto equivale dizer que as perspectivas desta concepção de EaD não residem apenas na disponibilização dos computadores como suportes tecnológicos potentes, mas em novas formas de conceber e praticar a educação, entendendo que o conhecimento nasce do movimento, da dúvida, da incerteza, da necessidade de busca de novas alternativas, do debate, da troca ocorridas na interatividade entre os pares, que pode ser mediatizada pelas ferramentas de comunicação síncronas ou assíncronas nos AVA, mas que dependem fundamentalmente da intervenção humana.
Embora os termos interação e interatividade sejam, desde a década de 80, amplamente discutidos por vários pesquisadores, como Lelu & Marcovi (1983), Holtz-Bonneau, Raubaté & Loraine, F. Kretz , Thompson e Lemos; citados por Santaella (2004)[8], Silva (2006)[9] e Primo (2007)[10], que, dentre outros, realizaram estudos sobre a interatividade com a finalidade de esclarecer o emprego do termo, estas discussões acabaram gerando várias tipologias classificatórias dos fenômenos como mais ou menos interativos.
Para os objetivos do presente trabalho a apresentação destes estudos parece infrutífera, uma vez que, ao analisar a interatividade entre alunos e webtutores, o foco será a interação entre humanos, com ênfase no relacionamento construído entre estes como interagentes no processo comunicacional mediatizado pelo AVA. Emprega-se a concepção defendida por Santaella para quem a questão da interatividade é uma questão de comunicação entre os interagentes. Adota-se ainda a posição de Primo ao afirmar que “estudar a interação humana é reconhecer os interagentes como seres vivos pensantes e criativos na relação”. Estes esclarecimentos se fazem necessários uma vez que, continua afirmando o autor “ainda que isso soe como obviedade, grande parte dos estudos de interatividade não consegue diferenciar humanos de zumbis” (PRIMO.2007 p.72)[11].
É por meio da interatividade entre professores ou tutores/professores e alunos, alunos e alunos, que cada indivíduo pode ampliar seu desenvolvimento real, conforme definição Vygostkyana[12]. Neste aspecto, as tecnologias têm um duplo papel: propiciar interações em múltiplas direções e, ao mesmo tempo, lançar novidades que desafiem constantemente os indivíduos a analisar e explorar as possibilidades abertas por elas, auxiliando na tomada de consciência de que se encontra em processo de aprendizagem constante e sempre inacabado.
Isto resulta na compreensão de que, sendo a aprendizagem potencializada pela interação dos indivíduos, as mídias utilizadas, no transporte das mensagens, efetivam o processo de comunicação entre tais indivíduos. Portanto, há uma urgente necessidade de que, educadores, comunicadores, técnicos, especialistas em tecnologias, webdesigners, profissionais e investigadores em geral se unam na busca de metodologias e estratégias de uso destas tecnologias que favoreçam a interatividade nos cursos a distância, semipresenciais ou presenciais em toda e qualquer instituição educativa, conforme defende Leão (2005, p.162)[13]
Passados os primeiros momentos de euforia com a descoberta das possibilidades das novas máquinas, passado o deslumbre diante da pura novidade técnica da interatividade, é chegada a hora da verdade, quando artistas, criadores, críticos e investigadores em geral (não apenas técnicos de laboratório) deverão propor formas mais orgânicas e novas.
Não pode ser concebida, por educadores comprometidos com os aspectos pedagógicos de um curso a distância, a visão alienada e alienante de que a interatividade será a grande redentora da educação uma vez que a democratizará.
Este é um dos mitos da interatividade, conforme explicita Aparici. Na EaD o que precisa ser buscado, por meio do uso dessas “novas máquinas” é o desenvolvimento do processo comunicacional entendido pelo viés do relacionamento entre o emissor e receptor sendo que estes, em muitas situações, trocam de papel definindo-se mais como parceiros do processo de comunicação, que poderia ocorrer por meio do relacionamento direto, mas no caso da EaD, é mediatizado pelas ferramentas tecnológicas da informação e comunicação.
Exemplos deste processo comunicacional mediatizado por um AVA pode ser observado a seguir, transcrito de fragmentos dos diálogos estabelecidos entre alunos e web-tutora, a respeito da realização do estágio no terceiro período do curso de Pedagogia EaD da UNITINS – Fundação Universidade do Tocantins. A amostra foi coletada durante um semestre letivo, a partir dos registros deixados pelo uso da ferramenta denominada interatividade, que funciona como uma lista de discussão com a função é servir de suporte para sanar as dúvidas dos alunos, ou seja, por meio dela, os alunos enviam os mais diversos questionamentos, sugestões, solicitações, reclamações e dúvidas e são respondidos pelos web-tutores.
A escolha da disciplina Estágio I, deveu-se à característica teórico-prática, geradora de muitas dúvidas, portanto relevante para a análise pretendida. O recorte apresentado neste trabalho, apesar de pequeno, foi representativo da análise realizada, uma vez que, 47% das dúvidas encaminhadas e respondidas na disciplina se referiram ao registro das atividades realizadas (relatórios), 17% sobre as atividades do estágio em si e 36% sobre temas diversos como conteúdos de provas, notas, etc.
A análise busca compreender a essência do fenômeno da interatividade mediatizada pelo AVA, atitude que precisa ser exercitada por quem deseja realizar um processo educativo a distância pautado nas pessoas e no processo de aprendizagem e não, equivocadamente, nas tecnologias. O exemplo a seguir foi destacado, portanto, como representante de 70% dos questionamentos selecionados.
Aluna A: “Bom Dia, professora. Apesar de ter esclarecido bastante sobre o estágio, ainda temos algumas dúvidas. Fizemos a observação da Unidade Escolar. Na próxima semana, iniciaremos a observação em sala de aula, e posteriormente a entrevista com o Supervisor Escolar. Devemos elaborar no final somente um relatório, incluindo todos os momentos do estágio? Obrigada”
Web-tutora: “Oi A. Em relação às suas dúvidas, gostaria de esclarecer que são naturais nesta fase. Peço-lhe, inclusive, que compartilhe esta resposta com seus colegas de telessala, pois muitos podem estar com a mesma dúvida que você e seu grupo. Minha resposta é Sim. Vocês devem fazer apenas um relatório (o que estamos chamando de relatório expandido) descrevendo e analisando todas as práticas realizadas. Posteriormente explicaremos os itens que deverão compor um resumo deste mesmo relatório (o que estamos denominando de relatório resumido) que vocês postarão no ambiente virtual. Então, trata-se de apenas um relatório sobre todos os momentos ou práticas do Estágio I. Ok? Bom trabalho para você e seu grupo!”
Observa-se que a dúvida da aluna não se refere à prática do estágio propriamente dito, mas sobre o registro a ser realizado. Ao iniciar a pergunta ela apresenta algum receio de que a web-tutora pudesse considerar a pergunta inadequada ou desnecessária, por isso previne-se com a concessiva: “apesar de ter esclarecido bastante sobre o estágio...”. Ao respondê-la a web-tutora aproveita para tranqüilizá-la afirmando que a questão é pertinente e sugere, inclusive que os demais acadêmicos podem também compartilhar da mesma dúvida. Esta, aparentemente informal, forma de introduzir a resposta assume significado especial para aluna, pois demonstra que a web-tutora entende sua insegurança e dá abertura para o estabelecimento do diálogo.
Esta mesma pergunta poderia ter sido respondida de forma bem mais direta e talvez não criasse espaço para a confiança e a continuidade do diálogo, numa autêntica interatividade. Imaginemos que a Web-tutora respondesse assim: “A; Vocês devem fazer apenas um relatório (o que estamos chamando de relatório expandido) descrevendo e analisando todas as práticas realizadas.” Apesar de ter respondido à pergunta, a diferença é significativa, uma vez que, sendo este um diálogo assíncrono, a aluna poderia não compreender totalmente a mensagem ou ainda, ao ter uma nova questão, sentir-se mais constrangida de voltar a perguntar.
Considerando que “cada mídia em particular produz modificações específicas em cada matriz de linguagem” e que “a mediação primeira não vem das mídias, mas dos signos, linguagem e pensamento, que elas veiculam”. (Santaella (2001, p.380)[14], o estabelecimento de vínculos da web-tutora com a aluna, no exemplo da primeira resposta, foi fundamental para garantir a compreensão da mensagem por meio do compartilhamento da linguagem. Quanto mais o web-tutor puder aproximar sua linguagem da percepção que tem do pensamento do aluno, mais chances ele terá de ajudá-lo no alcance de seus objetivos.
Esta visão é coerente com a perspectiva interacionista de Vygotsky que explicitou, em suas pesquisas, a inter-relação pensamento e linguagem, sua gênese e evolução no desenvolvimento do indivíduo. Para este psicólogo russo o conhecimento se dá a partir das trocas entre indivíduos, assim, a palavra não é só meio de comunicação, mas também conteúdo da própria atividade psíquica. Em seus estudos, constatou que o pensamento e a palavra, apesar de não serem ligados por um elo primário, não podem ser considerados como dois processos independentes, uma vez que, ao comunicarem-se os sujeitos elaboram e reelaboram seus pensamentos a partir do diálogo com seus semelhantes.
Ainda é possível refletir que, também fazem parte das funções da web-tutoria: favorecer a habilidade de trabalho em grupo, promover a cooperação e o estímulo constante de seus membros, por meio da troca de mecanismos de enfrentamento de dificuldades. Então, para a efetivação dos objetivos do curso é importante que o webtutor atue no sentido de resgatar o respeito a objetivos comuns e especialmente orientar os alunos para uma análise não solitária e mais criativa de problemas relacionados ao desenvolvimento das atividades. Neste sentido, é possível observar que a resposta dada pela web-tutora (a primeira apresentada neste texto) atendeu bem a estes requisitos. Com tal resposta a aluna, provavelmente, não apenas se sentiu apta a realizar a atividade como também incentivada a socializar a informação obtida com os demais grupos de sua telessala e voltar a perguntar, caso surgisse necessidade, o que ocorreu poucos dias depois.
Na seqüência, a interatividade entre a aluna e web-tutora ocorreu nos seguintes termos:
Aluna A: Professora, muito obrigada por ter me respondido tão rapidamente. Só gostaria de ver se entendi: então eu e meus colegas devemos nos reunir, analisar todos os registros que cada um fez e descrever tudo num único relatório. Não tem problema se este relatório expandido ficar muito grande, pois depois vocês nos orientarão para fazer o resumo a ser enviado. Certo? Mas o que será feito deste relatório expandido? Desculpe-me a "encheção" e obrigada!
Web-tutora: “Bom dia, A. Não precisa se desculpar e não é nenhuma encheção como você diz. Fico feliz, pois você entendeu direitinho. O relatório expandido deverá ser discutido/apresentado nos momentos de estudos coletivos em sua telessala. Depois deverá ser arquivado na sua pasta individual com cópia na pasta de cada colega do seu grupo, que fica nos arquivos do CA. Ele é um
documento importante que comprova a realização do estágio, mas é apenas uma etapa deste trabalho. No último semestre do curso, certamente você voltará a consultá-lo para fazer o TCC, (trabalho de conclusão de curso). Então, capriche nele, ok?”
Em se tratando de um diálogo assíncrono, mediatizado pelo AVA é importante refletir que, mesmo que as características próprias de cada mídia possam modificar o entendimento da mensagem, também, de modo geral, tais mídias propiciam a presença virtual ou a extensão da presença docente. A presença do web-tutor nas telessalas ou nas casas dos alunos, onde estes se reúnem para fazer os trabalhos, ocorre por meio de sinais que trafegam e que são, de um lado, ação, exprimindo pensamentos e vontades das pessoas (web-tutores ou alunos), e de outro, interpretação, tarefa das interfaces e das outras pessoas conectadas (alunos ou webtutores).
No processo de mediatização a emissão-recepção das mensagens entre os interlocutores (alunos e web-tutores) pode ser modificada, então, todo zelo pela linguagem empregada é indispensável para a efetivação do processo comunicacional, que será o grande diferencial para o sucesso da mediação tutorial, pois a comunicação bem sucedida de um falante para um ouvinte envolve três níveis de produção de ícones. O primeiro e segundo níveis estão nas mentes dos falantes e ouvintes, onde imagens familiares são evocadas. O terceiro se deve ao paralelismo entre essas duas imagens, o que faz das imagens do ouvinte um ícone das imagens do falante.
Note-se, contudo que essa iconicidade no paralelismo entre a interpretação sígnica do falante e do ouvinte não é de modo algum perfeita. Ao contrário, o falante só pode supor ou talvez ter esperança de que o ouvinte evoque as mesmas imagens, mas, na realidade, há sempre diferenças que permanecem e dão origem à dialógica seqüência de interpretações sucessivas ad infinitun no processo dialógico de simiose ilimitada. (NÖTH, 1993 P. 618, apud SANTAELLA, 2001, p. 276)[15].
Todo esclarecimento, toda conversa preliminar à resposta propriamente dita, a empatia criada pela web-tutora, toda a carga afetiva presentes nas marcas de oralidade no seu discurso verbal escrito, servem de incentivo à aluna e podem contribuir para o estabelecimento do diálogo que permita uma comunicação bem sucedida.
Seria muito diferente se a web-tutora tivesse apenas respondido à primeira questão, sem os comentários e estímulos dados. Pode-se afirmar que, esta aluna, muito provavelmente, teve mais liberdade para voltar a perguntar, e que, da próxima vez que tiver uma dúvida voltará a fazê-lo e poderá, inclusive, lembrar-se se indagar a seus colegas se eles têm a resposta ao que ela deseja saber, graças à forma como a comunicação com a web-tutora se efetivou.
Neste sentido é possível afirmar que a interatividade aconteceu, de fato. E a reflexão sobre os dados observados mostra quão significativa pode ser a análise do fenômeno da interatividade entre alunos e web-tutores no Curso de Pedagogia EaD da Fundação Universidade do Tocantins. Antes, porém, de concluir tal análise, faz-se necessário explicitar a concepção de tutoria e das funções do web-tutor, no contexto investigado.
Argüís (2002)[16] apresenta vários tipos diferentes de acordo com a forma de atendimento oferecida pelo tutor. Será adotada para fins de análise, neste trabalho, a classificação proposta por Reis (2000)[17]
Semipresencial: modelo adotado pela UNED1 (Espanha). Os estudantes contam com um serviço de tutoria a distância, na qual diferentes meios de comunicação são acionados. Além disso, podem participar de sessões semanais de atendimento presencial, onde grupos pequenos de alunos discutem a matéria com o professor. As tutorias não são obrigatórias.
Bimodal: modelo adotado pela UOC2. Além da tutoria virtual, a instituição oferece, a cada semestre, sessões de tutoria presencial. Essa é obrigatória. O estudante é apresentado ao seu tutor que o acompanha durante toda a carreira.
Virtual: modelo adotado na Universidade Virtual do ITESM3. Todo o sistema de tutoria é realizado através do campo virtual, portanto, as mediações tecnológicas interferem e agregam valor às interações comunicativas.
Nos dois primeiros cursos de graduação ofertados pela UNITINS para alunos residentes nos municípios tocantinenses, Normal Superior e Pedagogia, foi adotada a tutoria presencial apoiada pela interatividade realizada com os docentes por meio do sistema de telefonia grátis (call-free). A comparação entre as potencialidades pedagógicas para a interatividade realizada por este sistema e pelo AVA é objeto da pesquisa de mestrado, em andamento.
Posteriormente, com o credenciamento pelo MEC para a oferta de cursos a distância em todo território nacional, ocorreu, na instituição, a expansão dos cursos, aliada ao desenvolvimento de um portal educacional para a interatividade, a tutoria presencial precisou ser substituída pela tutoria virtual, que, na instituição, se convencionou denominar de web-tutoria para distinguir da tutoria presencial adotada nos cursos anteriores. Uma análise superficial desta transição aponta
ganhos significativos no sentido de que os alunos contam agora com web-tutores qualificados, especialistas nas áreas pelas quais assumem a função. Entretanto, uma análise mais científica poderá apontar pontos negativos, assim como outras vantagens, por isto, esta investigação poderá constituir-se em publicação posterior.
Os exemplos, apresentados no presente trabalho, referem à interatividade entre alunos e web-tutores ocorrida a partir do emprego de ferramentas do AVA, no modelo de tutoria virtual ou web-tutoria. Cotidianamente busca-se o aperfeiçoamento do potencial interativo neste ambiente. A avaliação dos processos desenvolvidos serve de indicador para a compreensão desta função.
Retornos positivos como o apresentado a seguir, servem de estímulo sem, entretanto ofuscar o olhar sobre os desafios a serem ainda enfrentados e dificuldades a serem superadas.
Aluna B: “Estou mudada depois das aulas de vocês! Obrigada por me fazer ver! Estou surpresa e encantada com o meu estágio. Apenas ao entrar em sala de aula e observar percebi metodologia, personalidade, filosofia entre outros aspectos. Que maravilha toda aquela teoria sendo vista a olhos nus! Pena que vocês não verão nosso trabalho, entendo a inviabilidade. Posso apresentar dois relatórios um referente ao estádio I e outro referente ao estágio II? Ou devo integrá-los? Fiz em escolas diferentes, infelizmente... os relatórios já estão quase prontos.”
Web-tutora: “Olá B! Ficamos muito felizes com o seu retorno, que bom que está aproveitando bem as aulas. Quando vocês receberem a plataforma do estágio você verá como deverá ser feita a postagem do relatório. Todas as atividades desenvolvidas deverão ser descritas e analisadas, mas o texto final será apresentado em apenas um documento. Um abraço da equipe de Estágio!”
Relatos como este não apenas confirmam a relevância da EAD, como também nos fazem refletir que, programas, máquinas, redes de comunicação das mais diversas topologias e assentadas sobre os mais diversos meios de transmissão e recepção, constituem somente a ambientação, permitindo a extensão das possibilidades de atuação do web-tutor, que passa alcançar mais longe, projetar-se até onde se encontra o aluno, mas a simples projeção não produz interatividade nem aprendizagem.
A conexão entre as pessoas é o que de mais significativo ocorre no âmbito do espaço virtual ao passo que as tecnologias são mediadoras, agentes das conexões. Neste sentido, as linguagens utilizadas na interatividade entre os sujeitos educativos, nos cursos a distância é que devem ser analisadas. As mídias utilizadas são apenas os “canais físicos nos quais as linguagens se corporificam”. (SANTAELLA, 2001, p.379)[18]. Por meio destes canais a comunicação ocorre e viabiliza a interatividade e, com esta a aprendizagem.

Trecho extraído do Projeto: INTERAÇÃO MEDIADA POR COMPUTADOR:A WEBTUTORIA NO SISTEMA EAD-UNITINS. LINA MARIA GONÇALVES,11 DE MAIO DE 2008.

sábado, 29 de maio de 2010

Computers & Education - Elsevier

Pessoal, o seguinte periódico: Computers & Education - Elsevier tem artigos muito bons relacionando computação, informação e educação. Mesmo sendo em inglês, vale uma visita.

P.S.: para baixar os artigos em .pdf, pede-se uma senha de usuário, mas eu acredito que acessando o site pelo proxy da UFSM (instruções no site da universidade) é possível
baixar sem problemas.

att.
Ricardo Böck

quarta-feira, 19 de maio de 2010




Achei muito interessante este vídeo também, pois traz uma perspectiva das novas gerações sobre o impacto das tecnologias na educação.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Internet e Educação

hello, achei este vídeo no youtube e gostaria de compartilhar com todos. penso que ele nos traz boas linhas para discussão.

Ricardo


sábado, 1 de maio de 2010

Boas Vindas....

Olá pessoal, sejam bem-vindos ao blog da disciplina Interação Mediada por Computador.

Esperamos que a gama de informações disponibilizadas e discutidas ao longo destas tês semanas, neste blog, sejam significativas e possam ser transformadas em conhecimento. Desejamos um bom diálogo para todos!

Giliane e Tarcila